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domingo, 27 de janeiro de 2008

Cidades Históricas de Sergipe

















SERGIPE TEM MUITA HISTÓRIA A CONTAR

(retirado do link: http://www.propagtur.com.br/excursoes/receptivo/cristovao2.asp)

As cidades de São Cristóvão - quarta cidade mais antiga do Brasil - e Laranjeiras, com seus monumentos que remontam à colonização portuguesa, são tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional graças ao seu rico e belo acervo arquitetônico, cultural e religioso.

São Cristóvão, fundada por Cristóvão de Barros em 1º de janeiro de 1590, foi a primeira capital de Sergipe. Além de preservar um conjunto arquitetônico de grande beleza, datado dos séculos XVII e XVIII, guarda um fantástico patrimônio de arte sacra, considerado a terceira mais importante coleção do Brasil em número e qualidade de peças expostas no Museu de Arte Sacra.

Laranjeiras, o "Berço da Cultura Negra de Sergipe", é um museu a céu aberto do período da escravidão. A cidade formou a sua economia na cana-de-açúcar e no comércio de escravos, cuja presença deixou traços marcantes na cultura, preservados no Museu Afro-Brasileiro, e na religiosidade. Laranjeiras reúne, até hoje, o maior número de manifestações folclóricas do Estado, muitas das quais já extintas em outras regiões do país.


SÃO CRISTÓVÃO – PATRIMÔNIO HISTÓRICO NACIONAL

Em Sergipe, a 23 km da capital, está a quarta cidade mais antiga do Brasil: São Cristóvão, primeira capital de Sergipe, posto que perdeu em 1855, quando o então Presidente da Província, Inácio Joaquim Barbosa, transfere a capital para Aracaju. A cidade foi fundada por Cristóvão de Barros, em 1º de janeiro de 1590 - época em que Portugal estava sob domínio do Rei Felipe II da Espanha e 1o de Portugal -, recebendo seu nome em homenagem a Cristóvão de Moura, representante do rei da Espanha em Portugal.

Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1939, São Cristóvão desenvolveu-se segundo o modelo urbano português em dois planos: cidade alta com sede do poder civil e religioso, e cidade baixa com o porto, fábricas e população de baixa renda. O casario guarda nas fachadas a divisão social do Brasil Colônia, representando cada grupo de poder. Os tribeiras, os beiras e os eiras indicavam aos passantes quem ali morava. Se era rico ou pobre, poderoso ou não.

O primeiro arraial foi fundado na confluência dos rios Sergipe e Poxim, local onde hoje se encontra Aracaju. A cidade sofreu sucessivas mudanças, até firmar-se, em 1607, à margem do Paramopama, afluente do rio Vaza-Barris, sua atual localização. Em 1637 foi invadida pelos holandeses, ficando praticamente destruída. As tropas luso-brasileiras sob comando do Conde Bagnuolo, tentando evitar a sobrevivência dos inimigos, incendiaram as lavouras, dispersaram o gado e conclamaram a população a desertar. Os holandeses, que encontraram a cidade semideserta, completaram a obra da destruição. Após a invasão holandesa, em 1645, a cidade foi reconstruída. Data daquela época a maioria dos monumentos que formam o fantástico patrimônio histórico da cidade.


  A maioria dos monumentos históricos da cidade está concentrada nas três praças principais, todas localizadas no centro histórico.
Na Praça de São Francisco destacam-se o conjunto arquitetônico da Igreja e do Convento São Francisco, datada de 1693, onde funciona o Museu de Arte Sacra, o terceiro mais importante do Brasil em número e qualidade de peças expostas; a Santa Casa da Misericórdia, belo conjunto barroco construído no século XVII e o Museu Histórico, instalado no antigo Palácio Provincial, do século XIX, que serviu de residência para o Imperador Pedro II quando da visita à cidade, em 1860.

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