Pretendo expor minhas opiniões sobre política, saúde pública, cultura, ambiente e temas do nosso cotidiano
Pesquisar este blog
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Cunha - SP: Encontro da Natureza com a Arte
Apresento mais um roteiro de viagem bem interessante: CUNHA - SP (clique no título)
Este pequena cidade incrustada entre as serras do Mar e da Bocaína fez parte do roteiro da ESTRADA REAL (mais detalhes no próximo post).
Ela fica a 40 km de Paraty, mas a estrada para lá está interditada... quem já fez a viagem nesta estrada disseram que é linda!!! Passa por dentro da Mata Atlântica... Há promessas de abertura dela... Vamos aguardar!!!
Entre Cunha e Paraty, vocês encontram o acesso para o PARQUE ESTADUAL SERRA DO MAR. Vale muito a pena: tem 3 trilhas; 2 guiadas e 1 auto-guiada. As guiadas têm duração de 4 horas, mas a auto-guiada pode ser feita em 1 hora, além de se banhar nas cachoeiras lindas.
Cunha chama atenção pela concentração de ateliês de Ceramistas... Descobri que "Cunha abriga o mais criativo centro de cerâmica de alta temperatura do país. Os ceramistas utilizam a técnica Noborigama, arte milenar japonesa que transforma o barro em pedra em fornos que chegam a atingir 1.350ºC.
O estopim para que esta semente germinasse foi a decisão de um grupo de ceramistas (portugueses, brasileiros e japoneses), alguns com especialização no Japão, em se associar e criar ateliê comum na cidade, em 1975.
Entre os fatores que pesaram na opção por Cunha estão a qualidade e a variedade da argila, o clima ameno ideal para o trato com a argila e a beleza da paisagem, própria para atividade criativa. A existência de lenha de eucalipto reflorestado para utilização nos fornos, evitando a destruição da mata natural, foi outro fator considerado pelos artistas ao optar pela cidade. Além disto, o município se situa entre as duas maiores metrópoles brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro.
A prefeitura cedeu o prédio desativado do Matadouro Municipal para a instalação do ateliê, que funcionou no local até 83 (cinco anos depois ali seria instalada a Casa do Artesão, que funciona no mesmo local até hoje).
O grupo original era liderado pelo arquiteto e ceramista português Alberto Cidraes e pelo casal de ceramistas japoneses Toshiyuki e Mieko Ukeseki. O casal de ceramistas Gilberto Jardineiro e Kimiko Suenaga se incorporou ao núcleo em 1985. Alguns jovens cunhenses se entusiasmaram e viraram aprendizes. Hoje, são os ceramistas profissionais Leí Galvão e Augusto Almada (que trabalham juntos) e Luiz Toledo.
São cinco ateliês que utilizam a técnica Noborigama. Mais recentemente, instalaram-se em Cunha outros ceramistas que utilizam técnicas diversas: Clélia Jardineiro, Sandra Bernardini, JC Carvalho, Zahiro e Gitika." (extraído do site: www.portaldecunha.com.br)
Veja os ateliês de Cunha no link abaixo:
http://www.portaldecunha.com.br/cunha/ateliecunha.html
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário